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Zona Franca de Manaus espera quatro entrepostos comerciais em 2017

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23/08/2016

Os entrepostos da Zona Franca de Manaus (ZFM) previstos para os Estados doTocantins, Pará, Goiás e Espírito Santo estão em fase de processo licitatório, com término previsto até o final de 2016. Segundo o titular da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Afonso Lobo, os armazéns devem iniciar operação no próximo ano, o que segundo ele, deverá contribuir com a logística da distribuição dos produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Os entrepostos são pontos estratégicos no Brasil, com objetivos de facilitar a comercialização de produtos da ZFM no mercado nacional, com menor custo logístico e de tempo de entrega. A ZFM conta com entrepostos em funcionamento em quatro cidades brasileiras: Rezende (RJ), Uberlândia (MG), Itajaí (SC) e Ipojuca (PE).

No mês de abril, o governo do Estado assinou protocolo para operações de um entreposto, na cidade de Cariacica (ES). Porém, ainda há mais três cidades aguardando a implantação dos postos que são: Praia Norte (TO), Santarém (PA) e Anápolis (GO).

De acordo com o titular da Sefaz, Afonso Lobo, os armazéns previstos à implantação em Tocantins, Pará, Goiás e Espírito Santo passam por processo de licitação, o que deve ser finalizado até o final deste ano. Ele assegurou que os entrepostos devem iniciar operação em 2017. "A previsão é que até o final deste ano o processo licitatório seja concluído e no próximo ano as operações iniciem. Um dos grandes problemas do PIM está na questão logística e os armazéns tem a proposta de facilitar a logística de distribuição dos nossos produtos", disse o secretário.

Na avaliação do vice-presidente da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, a instalação e o funcionamento dos entrepostos aduaneiros em pontos estratégicos do país é um fator relevante tanto para o distrito industrial como para a economia amazonense. Ele explica que será uma forma de as empresas disponibilizarem os produtos à revenda nacional de forma mais acessível.

Azevedo ainda considera que os entrepostos terão maior contribuição a partir do momento em que a economia nacional mostrar sinais de recuperação. "Não há dúvidas de que no momento em que a economia brasileira mostrar recuperação os entrepostos desempenharão seu papel com maior ênfase do ponto de vista logístico por aproximar os principais centros consumidores aos produtos do PIM. Eles permitem que os produtos sejam disponibilizados com antecedência. Porém, os tributos só são desembolsados no ato da venda. É como se o produto fosse transferido a um depósito", explica.

Funcionamento dos entrepostos

As estruturas devem funcionar como uma espécie de galpão, onde as mercadorias produzidas na ZFM ficarão armazenadas até que sejam distribuídas para os mercados de todo o país, ou mesmo para outros países. O entreposto de Praia Norte, por exemplo, está previsto em um acordo de intenções firmado em 2013 pelos governos do Amazonas e do Tocantins.

Na prática, a implantação do entreposto significa que as indústrias da ZFM não precisarão passar necessariamente por Belém para escoar sua produção para o restante do Brasil. As balsas poderão navegar de Manaus direto para Praia Norte, desembarcar as mercadorias no porto do município e seguir o restante do trajeto pelo modal rodoviário, através da BR-153, ou pelo modal ferroviário, com a conclusão da ferrovia Norte-Sul.

Outro entreposto que deve utilizar a ferrovia Norte-Sul é o de Anápolis, haja vista que a cidade já se encontra ligada pela ferrovia ao porto de Itaqui (MA) e com projeto em andamento para extensão até o interior de São Paulo. Além da Norte-Sul, a cidade também é bem servida por rodovias.

Fonte: JCAM

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