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Quatro novos postos de Gás Natural Veicular serão instalados até dezembro

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22/04/2014

Neste mês foi inaugurado um novo posto de Gás Natural Veicular (GNV) na Avenida Torquato Tapajós, na zona norte de Manaus e até o fim do ano estão previstos mais quatro, conforme informações da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás).

Até, então, só dois postos abasteciam a cidade: o San Remo, localizado na rotatória da Suframa, no Distrito Industrial, e o Vitória Régia, na Avenida Constantino Nery. Não só os taxistas, mas qualquer condutor que tenha seu carro convertido a GNV pode usufruir das vantagens deste combustível.

Há 20 anos, Raimundo Aureliano trabalha como taxista. Ele viu a conversão dos veículos para o Gás Natural e afirma que é mais barato e vantajoso. "Temos uma economia de mais de 40%, quando comparamos com a época em que abastecíamos apenas com gasolina", afirmou ele, acrescentando que, em geral, só faz duas vezes o abastecimento.

Um dos pontos negativos destacados por ele, é a existência de poucos postos na cidade para atender uma alta demanda. "Acredito que se houvesse, ao todo, quatro postos, outros taxistas veriam mais vantagens e fariam a adaptação. Era necessário um posto na zona norte e oeste para atender melhor", aconselhou.  

No posto localizado na Avenida Constantino Nery, de acordo com relatos dos taxistas, há um problema de baixa pressão nas bombas ocasionada pela falta de um compressor, equipamento que aumenta a pressão de fluidos em estado gasoso. Outro ponto destacado foi o aumento de preço.

Maurício Moraes afirma que o aumento do preço do GNV acompanhou o aumento da gasolina. "O preço que antes custava R$ 1,70 e agora está R$ 2,06, ainda assim, o GNV é mais econômico que a gasolina e o álcool. Além da vantagem do preço, rodamos mais, cerca de cem quilômetros", afirmou ele.

A vantagem, segundo Maurício, é que os motoristas ainda podem usar álcool ou gasolina, caso estejam longe de um dos postos de abastecimento de GNV.

O taxista Fernando Leal diz que ainda é muito caro fazer a conversão para que os veículos aceitem o gás natural. A conversão do motor de um veículo para receber o GNV custa, em média, R$ 6 mil, mas a economia no gasto com combustível pode chegar até 45%.

Os custos só com a regularização do veículo podem chegar a R$ 850. A inspeção da Insprev custa de R$ 245 a R$ 745. Já as taxas de vistoria e alteração do Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran/AM) somam R$ 131,95.

"O posto da Bola da Suframa só funciona até às 17h e ainda tem a desvantagem de esperar o abastecimento. O gás que vem pra cá, vem do posto da Constantino Nery, que recebe através da tubulação do gás que vem de Coari", informa Fernando.

Gás Natural


O gás natural não atende apenas ao segmento veicular, está presente também na geração de energia para as indústrias e a cidade de Manaus como um todo e no segmento comercial.

No segmento termoelétrico, a Cigás atende na capital a duas Usinas Termoelétricas e a cinco Produtores Independentes de Energia (PIE’S) que convertem gás natural em energia elétrica.

Atualmente, 50% da energia elétrica consumida na cidade de Manaus é produzida a partir da queima do gás natural. E no interior são atendidas quatro usinas termelétricas em Codajás, Caapiranga, Anori e Anamã.

De acordo com a Companhia, o gás natural é um dos combustíveis que se diferencia pela contribuição na qualidade final dos produtos de vários segmentos industriais como vidro, alimentos, cerâmica e metal mecânico.

Além disso, pode ser utilizado por consumidores intensivos de energia, que necessitam de eletricidade e/ou vapor em larga escala. Atualmente, a Cigás atende através de gasoduto também a 10 indústrias, sendo elas: Ambev, Carboman, Ceras Johnson, Coca-Cola, Neotec Pneus, Procoating e Videolar, além das recém-conectadas Keihin, EMS Novamed e Quartzolit.

No segmento comercial, o gás natural já é utilizado para cocção pelos restaurantes presentes no recém inaugurado Shopping Ponta Negra.

A utilização do gás natural no Amazonas gera um aumento da competitividade para indústria, segundo a Companhia, com redução no custo de combustível de até 43,5%. Sua queima é limpa e não gera resíduos, fator ambiental muito importante.

A operação com gás natural contribui para diminuir a circulação de carretas com combustível líquido, melhorando a fluidez no trânsito, e, portanto, gerando ganhos ambientais por reduzir a emissão de carbono na atmosfera. Em2013, aCigás investiu 8,4 milhões e investirá em 2014 aproximadamente R$ 50 milhões.

Fonte: Portal D24am.com

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