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Polo fatura US$ 1,08 bilhão

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16/09/2014

A crise econômica que atinge o país e especialmente a indústria no PIM (Polo Industrial de Manaus) não chegou ao polo de Isqueiros, Canetas e Barbeadores Descartáveis, que, faturou de janeiro de julho R$ 1,084 bilhão, um crescimento de 12,10% em comparação com o mesmo intervalo de 2013, de acordo com os indicadores de desempenho do PIM. O mercado internacional também deu sustentação às vendas do segmento e, todos os itens de exportação fecharam em alta, de acordo com Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

Segundo os dados do Mdic, as esferográficas tiveram uma alta de 96%, saltando de R$ 4,8 milhões no mesmo período de 2013 para R$ 9,4 mi em 2014. Os aparelhos de barbear atingiram alta de 14,72%, indo de R$ 52,4 mi para R$ 60,1. Os isqueiros exportados alcançaram R$ 6,5 mi nos primeiros oito meses do ano, 21,4% a mais que os R$ 5,3 mi no período igual no ano passado. Em baixa, as lâminas de barbear, cresceram apenas 1%, saltando de R$ 34,6 mi para R$ 34,9 mi, no período de janeiro a agosto.

Quanto aos números da Suframa, eles apontam a estabilidade do polo desde 2009, quando o faturamento atingiu R$ 1.099 bilhão. Nos anos seguintes o faturamento veio num crescendo constante: em 2010 o faturamento foi de R$ 1.186 bi, em 2011 computou R$ 1.259 bi. Nos anos de 2012 e 2013, os números foram de R$ 1.611 bi e R$ 1.778 bi, respectivamente.

“Mesmo com a Copa do Mundo e o ‘calote’ argentino até o momento, não houve retração significativa na produção do polo, explica o gerente de custos da Bic Amazônia S.A, Roberto Falcão. “A Copa do Mundo veio com as férias de junho, uma época de baixas vendas, mas estávamos preparados. Mantemos as vendas estáveis e nem foi necessário contabilizar os produtos temáticos com mas cores do Brasil e voltados ao evento, por serem tão poucos em nossas esteiras de produção”, disse Falcão.

A Bic, líder na categoria de escrita e isqueiros, vice-líder no segmento de barbeadores descartáveis, está em atividades no PIM desde 1969 e, atualmente emprega de forma direta, 700 colaboradores. De acordo com Falcão, mesmo com o ano atípico, não foi necessário realizar demissões ou usar de outras estratégias mais drásticas. “Já no mês seguinte à Copa, contávamos com a volta às aulas. Para nós, o segundo semestre sempre foi de recuperação e os números atuais ainda podem subir. Nem o ‘calote’ argentino foi preocupante, pois as compras do país vizinho são frequentes”, fecha o gerente.

Em queda

Amargando queda de 11% comparado com o mesmo período de 2013, a Armor Brasil Indústria e Comércio de Fitas para Impressão, credita à Copa do Mundo os baixos números. Segundo a gerente administrativa da empresa, Elis Conde não houve nenhum fator interno que justificasse a queda, a não ser as baixas vendas de outros setores de bens finais. “Os setores de bens finais caíram durante o campeonato mundial e fomos juntos para baixo. Sendo diretamente afetados pelas oscilações de outros setores, foi sorte não termos demitido e acreditamos em uma segunda quinzena de setembro que recupere o estrago”, disse a gerente.

Para evitar demissões em seu pequeno quadro (37 funcionários), a empresa lançou mão de férias antecipadas, pois o impacto foi visível nas linhas de produção. “Foi necessária esta medida, os custos estavam altos (ainda estão) e o volume de produção abaixo do esperado. Como vendemos para o mercado interno, precisamos nos adequar para não demitir”, finaliza Elis.

Fonte: JCAM

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