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PIM espera crescimento de até 3%

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25/08/2016

Os jogos olímpicos deste ano refletiram positivamente nas vendas de aparelhos de televisão na capital amazonense. Consequentemente, as indústrias do Polo Industrial de Manaus(PIM) começam a visualizar, mesmo que de forma tímida, a possibilidade de uma retomada produtiva viabilizada pelo recebimento de novos pedidos ao atendimento das revendedoras nacionais com vendas projetadas para o período de final de ano. A expectativa, segundo os empresários, é que o setor industrial cresça entre 2% e 3% no segundo semestre em comparação ao mesmo período de 2015.

De acordo com o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, um dos sinais que apontam uma leve melhora no setor industrial amazonense é que algumas fabricantes começam a contratar mão de obra terceirizada para atender à demanda das festas de final de ano, enquanto outras empresas estão chamando os funcionários que estavam afastados das atividades por meio de licença remunerada para retornar ao trabalho, agora, ocupando um outro turno como o segundo ou terceiro (horários da tarde e noite).

“As empresas começam a se ‘arrumar’ para ter mão de obra terceirizada com o intuito de atender à produção de final de ano. Fabricante de televisão, linha branca como de ar-condicionado e ainda produtos de informática começam a ter resposta positiva. Os colaboradores que estavam em casa estão voltando ao trabalho. A produção está sendo ativada, mas de forma lenta, ainda é algo mínimo”, explica o empresário.

Azevedo considera que durante a realização das competições olímpicas o brasileiro se animou para adquirir uma televisão que disponibilizasse boa resolução e qualidades de uma boa transmissão de som e imagem, o que o impulsionou a investir em uma aquisição comercial. Segundo ele, o escoamento dos produtos retidos nos estoques das revendedoras reflete positivamente aos estoques industriais porque as lojas precisarão fazer novos pedidos para a reposição dos estoques.

“Após as vendas, as lojas deverão entrar diretamente com pedidos para as fabricantes solicitando a recomposição dos estoques. Agora, acreditamos que a roda do consumo comece a girar até porque teremos o Dia das Crianças e logo após o Natal”, comentou. “Acreditamos que no segundo semestre de 2016 a indústria tenha um crescimento estimado entre 2% e 3% em relação a igual período de 2015. Se isso realmente acontecer será algo muito positivo”, completou.

Para o empresário, os primeiros e leves sinais de recuperação ainda não sinalizam crescimento econômico, problema que na avaliação de Azevedo, será resolvido após o desentrave das questões políticas nacionais. “Torcemos para que os problemas políticos sejam resolvidos para que consigamos arrumar a casa e atender aos pedidos do final do ano. O doente parou de piorar e vamos esperar a recuperação. O dinheiro existe mas quem perdeu o emprego não quer gastar o valor, por isso se retrai tanto o consumidor como o investidor. Há uma falta de confiança e de estabilidade política que compromete o cenário econômico e social”, conclui.

Fonte: JCAM

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