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Paralisação na Receita afeta produção da Ambev

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27/08/2015

Demora para liberar insumos por parte dos servidores federais prejudica a fabricação de tampas para bebidas da empresa
A produção da filial da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), em Manaus, está ameaçada em virtude da paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal do Amazonas. Um dos fatores que agrava o problema é a retenção da resina que é usada na fabricação das tampas de plásticos. O produto está no porto Chibatão há três semanas, sem previsão de ser liberado pela Receita.

Segundo informações de funcionários da empresa que preferiram não se identificar, com a falta de material para finalizar a produção que está parcialmente parada em algumas capitais do país, inclusive no Amazonas, a empresa será forçada a reduzir o quadro de funcionários em breve.

No último dia 18, auditores fiscais da Receita Federal, no Amazonas, aderiram à manifestação nacional da categoria deflagrada para alinhar algumas reivindicações.

Na ocasião, foi dito que a sociedade não seria afetada com a manifestação, uma vez que o propósito do ato era apenas discutir internamente as demandas. O presidente da Delegacia Sindical do Amazonas, José Jeferson Almeida, afirmou que nenhum dos serviços externos da Receita seria paralisado. "Os serviços no porto e no aeroporto continuarão normalmente. A paralisação é internamente.

Talvez, ocorram atrasos, mas não acreditamos. Não há indicativo de greve. Acontece que, às vezes, uma palavra é mal interpretada", disse.

Entre os pontos analisados para serem negociados com o governo federal estão o reajuste salarial de 35% para o teto e 55%, revisão do regimento interno, porte de arma e a distribuição de competências.

Ação


O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) ingressou, na semana passada, com mandado de segurança contra a greve dos servidores da Receita Federal, iniciada há quase oito dias

Indústria e comércio são prejudicados


Na avaliação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, as greves deflagradas pelos servidores públicos federais afetam diretamente a produção da indústria amazonense.

Ele destacou que somente com a greve da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) os prejuízos diários foram de R$ 300 milhões para toda a economia da Região Norte.

Por sua vez, o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Ismael Bicharra, disse que o comércio é o primeiro a ser prejudicado com a greve. O empresário, no entanto, salientou que não há como mensurar o tamanho do prejuízo causado pela paralisação dos servidores da Receita Federal.

Por meio de nota, a Ambev procurou amenizar as denúncias de seus funcionários.

A empresa informou que não houve qualquer impacto em suas operações e a produção segue normal. De acordo com a Ambev, não há risco de demissões.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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