A taxa de desocupação no Amazonas nos primeiros meses de 2014 foi considerada pelo presidente da Central única de Trabalhadores/Amazonas (CUT/AM), Valdemir Santana, como estável. Apesar de não possuir dados oficiais, ele estima que a média permaneceu entre 5% e 7%.

A informação divulgada, ontem, por Santana, tem como base informações repassadas pelas empresas à Central.
Ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou números semelhantes ao apontado por Santana. A pesquisa referente ao mês de março foi feita em seis regiões metropolitanas do país e estimou em 5% o número de demissões.

Ainda segundo o IBGE, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,7 milhões) não variou em relação a fevereiro e cresceu 2,0% comparado a março de 2013.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.026,60) não variou significativamente em relação a fevereiro e subiu 3,0% em relação a março de 2013 (R$ 1.967,54).

Contratações

Conforme o presidente da CUT/AM, o crescimento no número de contratações foi o que chamou mais atenção no período. Mais de 3 mil trabalhadores foram admitidos, por conta da demanda de serviços gerada pela proximidade dos jogos da Copa do Mundo. 

“Considero a rotatividade das empresas normal para o período, não temos problemas com demissões. O que acompanhamos de perto são as contratações, que sinalizam uma crescente por conta da Copa”, falou Santana.

Segundo o presidente do Sindicato dos Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus (Sinaess), Celso Piacentini,  além de aproveitar a mão-de-obra contratada para o Natal e que é demitida em janeiro, o mercado manteve as contratações na indústria

O setor do Polo Industrial de Manaus (PIM) mais atingido pela onda de contratação é, conforme Santana o de eletroeletrônico, onde são fabricados televisores, smartphones e tablets.

Fonte: Amazonas Em Tempo