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Cai volume do comércio do Amazonas com outros países

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26/01/2015

A fraca atividade econômica do ano passado afetou a produção industrial e reduziu as  importações do Amazonas em 8,5%, em relação a 2013, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Principal importador, a indústria compra no exterior os componentes, partes e peças, a maioria para o segmento eletroeletrônico. O desaquecimento do mercado externo também se refletiu nas exportações, que caíram 10,8%, no mesmo período.

As importações da Samsung Eletrônica da Amazônia representaram 18,3% do total do Estado com um volume de US$ 2,3 bilhões, 14,5% acima de 2013. Em seguida, aparece a LG Eletronics do Brasil com um volume de US$ 1,2 bilhão, um aumento de 11,8% em um ano, as importações da empresa representaram 9,7%. Já as compras externas da Moto Honda da Amazônia e da Petrobras recuaram 16% e 21%, respectivamente, uma diferença de US$ 100 milhões para ambas.

O Polo Eletroeletrônico representa  a maior fatia do faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM), 33%. Se somado aos bens de informática, a participação aumenta para 50%, segundo os indicadores mais recentes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Amazonas (Sinaees), Celso Piacentini, o desempenho do setor ficou abaixo das expectativas das empresas. "Não houve crescimento, em relação a 2013, apesar da Copa do Mundo. A única coisa que mudou foi a sazonalidade, em vez das vendas ocorrerem no fim do ano, elas aconteceram no início, mas ficaram muito abaixo do esperado", disse o executivo.

Manaus manteve a posição de segundo maior importador entre os municípios com US$ 12,9 bilhões, atrás apenas de São Paulo (US$ 13,5 bilhões) e à frente de São Sebastião (SP) (US$ 11,4 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 7,8 bilhões) e Itajaí (SC) (US$ 6,8 bilhões).

Estado tem segunda maior queda nas vendas


Na Região Norte, o Amazonas apresentou a segunda maior queda nas vendas externas, atrás apenas do Acre (recuo de 36,5%), e à frente do Pará (10% negativos).

As remessas de mercadorias para o exterior somaram US$ 943,4 milhões, em 2014, contra US$ 1,05 bilhão, em 2013. Os principais recuos aconteceram nas preparações para elaboração de bebidas que diminuíram 12,3% as exportações no ano passado, o produto representa 26,9% de toda a pauta de exportação do Estado; e motocicletas de 125 cilindradas com recuo de 7,5%, o item tem 15,8% de participação. Por outro lado, aparelhos e lâminas de barbear aumentaram as vendas externas em 7,8% e 0,7%, respectivamente. Já aparelhos receptores de televisores em cores aumentaram as exportações em mais que o dobro (186%).

A Recofarma Indústria do Amazonas, a Moto Honda da Amazônia, Procter&Gamble do Brasil, a Pioneer do Brasil e a Yamaha Motor da Amazônia são as cinco empresas com maior participação nas exportações do Estado, juntas representam 60% do volume.

A Recofarma se mantém na liderança, apesar do recuo de 14,5% nas exportações do ano. Já as exportações da Moto Honda caíram 24,45% e da Procter & Gamble, 4,69%. Já a Pioneer e a Yamaha Motor aumentaram as vendas externas em 139% e 21,6%, respectivamente.

Em 2014, os cinco municípios brasileiros que mais exportaram foram Parauapebas-PA (US$ 7,6 bilhões), Rio de Janeiro-RJ (US$ 7,4 bilhões), São Paulo-SP (US$ 7,3 bilhões), Angra dos Reis-RJ (US$ 5,8 bilhões) e São José dos Campos-SP (US$ 4,5 bilhões).

Fonte: Portal D24am.com

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