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Amazonas tem a pior queda na produção industrial do País em 2015

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05/02/2016

O Amazonas teve a pior queda na produção industrial do País em 2015, registrando uma redução de 16,8% ao longo do ano. A queda foi a maior registrada pela Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde o início da série histórica, em 2003.

Na comparação de dezembro de 2015 com o mesmo mês de 2014, os números também registraram um recorde negativo: a queda foi de 30%, a 21ª taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação e a maior desde 2003.

Dos 14 Estados pesquisados - e mais a Região Nordeste -, apenas três obtiveram dados positivos na produção industrial em 2015. O maior crescimento foi registrado no Pará, com alta de 5,7%, seguido por Mato Grosso (4,7%) e Espírito Santo (4,4%). Entre os que registraram queda, o Amazonas é seguido pelo Rio Grande do Sul (-11,8%), Ceará (9,7%) e Paraná (9,6%).

Os setores que exerceram maior influência negativa em 2015 foram o eletroeletrônico (-31,4%), depois o de plásticos, com -18,4% e o polo de duas rodas, com -17,8%, de acordo com os dados da pesquisa, divulgada nesta sexta-feira.

"De um modo geral todas as atividade do Pólo Industrial do Amazonas, tiveram um fraco desempenho. Mas as principais atividades foram aquelas que mais se destacaram negativamente, resultado do contexto econômico de recessão em que o País vivencia", disse o disseminador de informação do IBGE/AM, Adjalma Nogueira Jaques.

Setores influenciaram a queda

De acordo com a pesquisa, no fechamento do ano de 2015, os setores como equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,4%) exerceram a influência negativa mais relevante sobre o total da indústria. O que acabou pressionando uma menor produção de televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, handhelds, tablets e semelhantes), telefones celulares, receptor/ decodificador de sinais de vídeo codificados e monitores de vídeo.

Outros recuos importantes ocorreram nas atividades de outros equipamentos de transporte (-17,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,1%), de bebidas (-7,6%), de máquinas e equipamentos (-22,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-18,4%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,8%). Todos, motivados pela queda na fabricação de motocicletas e suas peças, de óleos combustíveis, gasolina automotiva, óleo diesel e naftas para petroquímica, de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo "split system"), entre outros produtos.

A pesquisa revelou ainda que a produção industrial do Amazonas recuou 30% em dezembro de 2015 frente a igual mês do ano anterior, com taxas negativas nas nove das dez atividades pesquisadas. Comparando com dezembro de 2015 ao mesmo mês de 2014, o setor de bebidas (-40,7%) exerceu a influência negativa mais importante sobre o total da indústria, pressionado pela menor produção de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais. Os recuos também se seguiram nos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,5%), de outros equipamentos de transporte (-42,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,4%), de máquinas e equipamentos (-36,5%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-42,6%).

Fonte: Portal D24am.com

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