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AM perdeu 5,6 mil empregos no primeiro trimestre, aponta Caged

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24/04/2015

Com a economia estagnada, setor produtivo reduzindo investimentos e empregos, o mercado de trabalho tem apresentado baixas significativas. No mês de março, o Amazonas deve um saldo de 1.632 desempregados, de acordo com o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com base em informações fornecidas pelas empresas.

Já são 5.686 empregos perdidos nos três primeiros deste ano e 10.032 empregos a menos desde março de 2014. Dos oito setores pesquisados, sete estão demitindo mais que empregando (ver tabela ao lado). O único segmento da economia que apresenta saldo positivo é a agropecuária.

O comércio, por sua vez, teve um saldo negativo de 90 empregos e perdas de 1.828 em 2015, mas no acumulado dos 12 meses ainda tem saldo positivo de 2.745 empregos.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana, disse que o desemprego atinge principalmente os polos de eletroeletrônicos, informática e duas rodas, que são os com faturamente mais significativo. Nos  últimos meses, segundo ele, foram demitidos quase 2 mil trabalhadores de empresas como Lenovo, Sony, Panasonic, Semp Toshiba e Moto Honda. A crise agravou o quadro das empresas que produzem motocicletas, que estão fabricando menos e vendendo menos desde 2011, quando os bancos apertaram o crédito pela inadimplência.

O setor da construção civil acumula perdas de 102 empregos no mês de março quando contratou 1.344 pessoas e demitiu 1.446 delas. De janeiro até março já são 373 postos de trabalhos a menos e 4.142 empregos a menos desde o ano passado.

Para o presidente do Sintracomec, Cícero Custódio, a terceirização feita por construtoras tem reduzido o número de empregos formais e feito muitos trabalhadores partirem para a atividade autônoma. “Em torno de 60% de obras do Amazonas são terceirizadas. Isso é ruim pro trabalhador porque as empresas não cumprem com a convenção coletiva”, disse.

O aumento nos custos produtivos para os setores da economia como o dólar mais caro, reajuste no preço dos combustíveis, da energia elétrica em 22,63% para os consumidores de alta tensão no fim do ano passado, e o fim do subsídio da folha de pagamentos das empresas foram os motivos para a redução nos investimentos e desemprego.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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