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No AM, cai nº de emprego com carteira assinada; 35 mil saem da formalidade

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30/11/2015

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta semana, aponta que o emprego no setor privado com carteira de trabalho assinada caiu 8,6% entre julho e setembro de 2015, em relação ao mesmo trimestre de 2014. A taxa de desemprego subiu 10% no mesmo período.

De acordo com a pesquisa, 35 mil trabalhadores saíram da formalidade privada no estado durante o período analisado.

O levantamento aponta ainda que trabalhadores do setor privado sem carteira de trabalho assinada, também tiveram queda de -12,1%, redução de 23 mil postos de trabalho.

"Estes dois grupos são exemplos do que aconteceu na maioria dos grupos de trabalhadores onde os únicos grupos que evoluíram foi conta própria (8,2%) e trabalhador familiar auxiliar que são aqueles que ajudam sem receber pagamento (15,1%)", informou o IBGE.

Por outro lado, há crescimento no número de trabalhadores por conta própria: no mesmo período de 2014 eles eram 458 mil; já em 2015 passaram a ser 495 mil; um incremento de 37 mil pessoas. "Indicando que aqueles trabalhadores que saíram do trabalho no setor privado com ou sem carteira, estão migrando para serem conta própria abrindo seu próprio negócio", diz o Instituto.

Taxa de desocupação

No terceiro trimestre de 2015 a taxa de desocupação amazonense no foi de 10%. Na comparação com igual trimestre do ano passado o aumento foi de 3,3%. O número representa 172 mil pessoas desocupados. Segundo o IBGE, somente nos últimos doze meses o acumulado alcançou 60 mil".

De acordo com o IBGE, a Região Metropolitana de Manaus (RMM) e treze municípios, com mais de 1,8 milhão de pessoas em idade de trabalhar, ficou com a oitava maior taxa de desocupação entre as RM de todos país no terceiro trimestre (11,2%), onde havia 126 mil pessoas desocupadas.

Serviços

Em relação aos grupos de atividade, "outros serviços" liderou a lista das atividades que tiveram queda na mão de obra ocupada: 23,6%, seguido da indústria geral com14,6%. Só a indústria perdeu 31 mil postos de trabalho em um ano; e outros serviços foram 16 mil postos a menos.

Por outro lado, alojamento e alimentação foi a atividade que teve o melhor desempenho estadual com 18,6% de crescimento. Outra atividade que teve bom desempenho foi comércio e reparação de veículos automotores com 5%.

Fonte: G1.com

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