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Neste ano, até outubro, o Amazonas perdeu 24.974 postos de trabalho

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23/11/2015

O Amazonas perdeu quase 25 mil empregos no acumulado do ano. Só no mês de outubro, foram 3.769. Tal perda se deu, principalmente, nos setores da Indústria (-2.147 postos) e da Construção Civil (-721 postos). Foi o que revelou o levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado nesta sexta-feira, 20.

“As pessoas desempregadas perderam o poder de compra e quem ainda está empregado diminuiu os gastos. Com isso, há uma redução das atividades na linha de produção e, consequentemente, menos emprego”, avaliou o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.

Diferente dos anos anteriores, outubro é o mês de contratações na indústria, segundo Périco. “Mesmo em outubro com possibilidades de contratações para as festas de fim de ano, tivemos um aumento no desemprego”, ressaltou o presidente.

Segundo o Caged, de janeiro a outubro deste ano, ocorreram 150.658 admissões e 175.632 demissões, no Estado, o que deixou um saldo negativo de 24.974. E, só no mês de outubro deste ano, foram 10.463 admissões, contra 14.232 demissões, resultando numa perda de 3.769 postos de trabalho, equivalente à redução de 0,85% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Até agora, outubro registrou o pior resultado da história desde 2003. Em comparação com outubro de 2014, onde perderam 862 postos de trabalho, esse ano houve uma perda de mais de 337%. Em 12 meses, verificou-se uma redução de 6,42% no nível de emprego ou -30.490 postos de trabalho.

Do Norte do País, o Amazonas foi o Estado que mais apresentou perda de emprego, com 24.974. Depois veio o Pará com 16.480 e Rondônia, com 10.378. O único Estado que teve mais admissão do que demissão foi Tocantins, com um saldo positivo de 949 vagas.

Dos oito setores de atividades pesquisados em outubro, o que registrou maior demissão foi a indústria da transformação, com 2.147, depois veio Construção Civil, com 721, seguida do setor de Serviços, com 588; Agropecuária, com 148, e o Comércio, com 144 demissões. O único que manteve um saldo positivo foi a administração pública.

Fonte: Portal D24am.com

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