31/08/2015
O número de mulheres contratadas pelas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) caiu 16,27% em um ano, de acordo com os últimos indicadores de desempenho divulgados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Representando um terço (32%) do total de trabalhadores do Distrito Industrial, mais de 6,5 mil operárias foram desligadas, desde junho do ano passado.
Os dados mais recentes da Suframa mostram que há 33,8 mil mulheres contratadas, o menor número na indústria desde abril de 2011, quando o elas eram 32,7 mil.
Nos últimos cinco anos, o pico da contratação de mulheres no PIM foi em março de 2014, com 42,5 mil trabalhadoras.
O presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Eletroeletrônicos e Similares de Manaus (Sinaees), Celso Piacentini, não vê um motivo maior para as mulheres terem um aumento nos desligamentos acima dos homens.
"Eles fazem atividades mais de almoxarifado, ou em setores que nem sempre estão ligados diretamente à linha de produção, ou seja, setores menos afetados com a baixa demanda ", afirmou Piacentini.
Força física
Piacentini explicou que os homens são colocados preferencialmente nos setores das empresas que demandam mais força física, no entanto reconheceu que as mulheres também atuam em áreas da fábrica até então consideradas exclusivamente masculinas. "As mulheres são excelentes operadoras de máquinas, por exemplo, e não há nenhuma limitação na parte produtiva para elas", acrescentou Piacentini.
Os homens ainda representam quase 70% dos postos de trabalho preenchidos nas fábricas.
'Mais habilidosas'
O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Amazonas (ABRH-AM), Roberto Chagas, afirmou que não acredita que a questão do gênero tenha alguma relação nas demissões.
De acordo com Chagas, o resultado pode ser um reflexo normal do processo de desligamento nas fábricas, mas ressaltou que é necessário fazer uma análise mais ampla do assunto.
"A mulher é mais habilidosa do que o homem em algumas montagens mais finas. Mas, essa é uma questão de preferência, dependendo da função que vai exercer", avaliou Chagas.
Terceirizados escapam dos cortes
Os dados dos indicadores do Polo Industrial de Manaus apontam que as empresas diminuíram gradativamente o quadro de funcionários contratados, em geral, saindo de 117,1 mil trabalhadores em janeiro deste ano, para 104,1 mil no fechamento do semestre. Os números são da Suframa.
Apesar do cenário negativo geral, a mão de obra terceirizada escapou dos cortes e registrou índices positivos em cinco dos seis meses da primeira metade de 2015. Atualmente, o PIM possui 4,7 mil colaboradores terceirizados, com direito a incremento de 0,57% na passagem de maio para junho.
A única queda nesse grupo, de 10,6%, foi percebida em maio. Neste ano, a quantidade de terceirizados na indústria já chegou a 5,2 mil.
Fonte: Portal D24am.com
Os dados mais recentes da Suframa mostram que há 33,8 mil mulheres contratadas, o menor número na indústria desde abril de 2011, quando o elas eram 32,7 mil.
Nos últimos cinco anos, o pico da contratação de mulheres no PIM foi em março de 2014, com 42,5 mil trabalhadoras.
O presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Eletroeletrônicos e Similares de Manaus (Sinaees), Celso Piacentini, não vê um motivo maior para as mulheres terem um aumento nos desligamentos acima dos homens.
"Eles fazem atividades mais de almoxarifado, ou em setores que nem sempre estão ligados diretamente à linha de produção, ou seja, setores menos afetados com a baixa demanda ", afirmou Piacentini.
Força física
Piacentini explicou que os homens são colocados preferencialmente nos setores das empresas que demandam mais força física, no entanto reconheceu que as mulheres também atuam em áreas da fábrica até então consideradas exclusivamente masculinas. "As mulheres são excelentes operadoras de máquinas, por exemplo, e não há nenhuma limitação na parte produtiva para elas", acrescentou Piacentini.
Os homens ainda representam quase 70% dos postos de trabalho preenchidos nas fábricas.
'Mais habilidosas'
O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Amazonas (ABRH-AM), Roberto Chagas, afirmou que não acredita que a questão do gênero tenha alguma relação nas demissões.
De acordo com Chagas, o resultado pode ser um reflexo normal do processo de desligamento nas fábricas, mas ressaltou que é necessário fazer uma análise mais ampla do assunto.
"A mulher é mais habilidosa do que o homem em algumas montagens mais finas. Mas, essa é uma questão de preferência, dependendo da função que vai exercer", avaliou Chagas.
Terceirizados escapam dos cortes
Os dados dos indicadores do Polo Industrial de Manaus apontam que as empresas diminuíram gradativamente o quadro de funcionários contratados, em geral, saindo de 117,1 mil trabalhadores em janeiro deste ano, para 104,1 mil no fechamento do semestre. Os números são da Suframa.
Apesar do cenário negativo geral, a mão de obra terceirizada escapou dos cortes e registrou índices positivos em cinco dos seis meses da primeira metade de 2015. Atualmente, o PIM possui 4,7 mil colaboradores terceirizados, com direito a incremento de 0,57% na passagem de maio para junho.
A única queda nesse grupo, de 10,6%, foi percebida em maio. Neste ano, a quantidade de terceirizados na indústria já chegou a 5,2 mil.
Fonte: Portal D24am.com
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