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Invasores de terreno da Suframa fazem nova manifestação nesta sexta-feira

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17/04/2015

Após acamparem em frente a uma área que pertence à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), batizada de invasão 'José Melo 2', o grupo de invasores realizou uma manifestação, na manhã desta sexta-feira, para protestar a favor de moradia.

De acordo com a presidente do ‘Movimento Social de Moradores de áreas de risco”, Cristina Costa, o grupo fez um acordo com policiais que atuaram na reintegração posse na última quinta-feira para que os invasores não retornassem ao local até obterem uma resposta das reivindicações.

Segundo informações da Polícia Militar, nessa manhã, foi posicionado policiamento junto com os moradores e retomadas as negociações verbais para uma desocupação pacífica do local. Os invasores atenderam as recomendações e o policiamento acompanhou o grupo até a dispersão na área.

Ainda conforme Cristina, após o acordo, o grupo na segunda-feira irá dar entrada em um documento na sede do governo. “Ou eles cedem a terra pra gente ou dão apartamentos no ‘Minha Casa, Minha Vida”, afirmou ela, sobre as reivindicações do grupo. “Conosco existem 1300 famílias e queremos cadastrá-las para efetuar a entrada do documento. Queremos uma resposta do governo, pois precisamos de um lugar pra morar”, concluiu Costa.

Por volta das 10h, viaturas do Grupo Marte, do Batalhão de Choque, da Rocam e uma ambulância do Serviço de Atendimento Movel de Urgência (Samu) deixaram a área. A Força Tática acompanhou os manifestantes.

Durante o protesto, não houve conflito entre os invasores e os policiais. Uma passeata seguiu do local da reintegração (localizada na Avenida Flamboyant) até a Pista da Raquete.

A desempregada Maria Regina Almeida, de 35 anos, afirmou que morava no local da invasão há um mês. “A minha casa já era de cimento e, agora, eu não tenho pra onde ir. Estou desde ontem dormindo pelo mato. Queremos que eles cedam a terra pra gente poder morar”, declarou.

O aposentado Arnoldo Oliveira, 53, participou na manifestação e contou que o grupo pretende voltar ao local. “Nós vamos voltar, pois, não temos pra onde ir. Queremos que um representante do governo para conversar com a gente. Eu já estava morando lá há um mês, minha casa era de compensado. Agora não tenho mais nada”, afirmou.

Fonte: Portal D24am.com

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